Status de momento: sentada, na frente da tela, mãos no teclado, pernas cruzadas, aqui na redação do R7. Seis abas abertas no Chrome:
– este formulário do wordpress onde vos escrevo
– o gmail
– o klout
– o twitter
– picmonkey
– r7
Me julguem.
O áudio é peculiar: além dos tec-tec-tec dos teclados, as vozes ao vivo e nas tvs ligadas, risadas, telefones fixos e móveis que tocam e trovões paulistanos anunciando as próximas fotos do Instagram e os tweets de ~chuva~.
Meu pescoço dói. Ontem, depois de meses, mandei enquadrar um tecido que comprei de um velhinho indiano em São Franciso, todo pink, com dois elefantes bordados. Quando cheguei para buscar o quadro, o ~moço~ já tinha ido embora. Fiquei com a tarefa de carregar a peça, com 1,50 de altura e a largura dos meus braços abertos. Foi um parto de porco espinho para chegar até em casa a pé com aquilo. Veja que bonito.
Assim, em pé, contra a parede da sala, não dá pra ver direito. Vou reenquadrar e girar a imagem pra você ver os elefantes.
Eu andava uns 12 passos e parava pra descansar. Um rapaz muito educado me ajudou a levar o quadro da porta da loja até um elevador. Depois eu fui do elevador até o térreo, com grande dificuldade. Pra abrir uma porta de vidro foi complicado. Encostar o quadro no ombro, abrir a porta que não parava aberta, passar, fechar a porta. Depois, a rua. Atravessar a rua. contei com a ajuda de uma garota pra fazer esta tarefa. E, por fim, botei o quadro na cabeça e saí quebrando todos os paradigmas da palavra elegância.
Cheguei no meu prédio e, claro, o porteiro disse que não poderia sair da portaria para me ajudar a atravessar a gaiolinha de seguranças com as portas com molas que não param abertas. Cheguei em casa exausta e com dor no pescoço. Não é fácil carregar dois elefantes.
Mas vai ficar lindo lá na casa da praia.
Isso, se couber no porta malas do carro.
Nada como a falta de planejamento para dar dor na coluna.
O post está terminando. Chove muito lá fora. Mas, tudo bem, porque estou aqui, com o fone de ouvindo, ouvindo a Clara Averbuck cantar Tomorrow is my Turn.
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