Viajar enriquece. Troquei experiências com meus amigos que me deixaram uma pessoa melhor, mais compreensiva. Entender o mundo, compartilhar visões, links, livros, faz a gente crescer.
Estou fechando as coisas. O netbook, como a esperança, é o último a ser empacotado.
Tive grandes insights juntando pedaços de conversas e vou costurá-los numa grande colcha de visões para a palestra que vou fazer no dia 28 no YouPix. É minha primeira palestra feita por “crowdsourcing”, pegando informações de várias pessoas e reunindo-as num mesmo elemento.
No Twitter, revejo as brincadeiras de sempre, as queixas de costume. Somos todos crianças nesse recreio interminável que é uma rede social. Somos todos pessoas querendo carimbar o passaporte da existência e tentando entrar sob os holofotes do sucesso efêmero.
De banho tomado, cabelo lavado, alma nutrida, fecho os últimos zíperes das malas, bolsas, casacos. Descerei, pagarei as despesas de wifi, deixarei o cartão que abre a porta e voltarei para casa. A partir de agora todo o meu foco está na minha família e no desejo de voltar. No elevador, ainda há pouco, um cachorrinho me beijou, me lambeu, fez festinha, como se estivesse dando um retweet na saudade de Otto e Milla sentem de mim. Recebi a mensagem, queridos.
Obrigada pela companhia em mais uma viagem. Li todos os comentários e guardei-os em mim como jóias preciosas. Seu comentário é parte de tudo o que junto, coleciono, para criar coisas novas. Faço o que todo mundo faz. Faço do meu jeito, exatamente como você.
Um grande beijo e até a volta.
(A estação de trem e um pedacinho de azul no céu)
(Os amigos na estação de Friedrichstrasse, Gabriel Deberutti, Clarie e uma foto da rua onde fomos ontem, a caminho de uma festa.)
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