Más notícias exercem fascínio e, ao mesmo tempo, despertam o pior lado de cada um de nós. Acredite se quiser, mas eu fui ao cabeleireiro e as pessoas estão fazendo piadas com o acidente de helicóptero com João Paulo Diniz. E ainda nem encontraram a modelo, nem com ou sem vida. Acho que no fundo, as pessoas fazem isso por instinto de sobrevivência, para zombar da morte, para não admitirem o medo que sentem dela. Só pode ser.
Não culpo ninguém por isso, acho que é um lado infantil que não leva a morte à sério. Tudo bem, porque muitas religiões também comemoram o fim desta vida terrena, inclusive, com festas. Não sou nenhuma especialista no assunto. Pra mim, coisa de morte mesmo é ver a Astrid Fontenelle, tão competente, sendo obrigada a fazer merchandising de jazigo no programa Melhor da Tarde. Fiquei constrangida por ela. Acho que se eu cruzar com ela em algum lugar, vou fingir que não vi.