Más notícias exercem fascínio e, ao mesmo tempo, despertam o pior lado de cada um de nós. Acredite se quiser, mas eu fui ao cabeleireiro e as pessoas estão fazendo piadas com o acidente de helicóptero com João Paulo Diniz. E ainda nem encontraram a modelo, nem com ou sem vida. Acho que no fundo, as pessoas fazem isso por instinto de sobrevivência, para zombar da morte, para não admitirem o medo que sentem dela. Só pode ser.

Não culpo ninguém por isso, acho que é um lado infantil que não leva a morte à sério. Tudo bem, porque muitas religiões também comemoram o fim desta vida terrena, inclusive, com festas. Não sou nenhuma especialista no assunto. Pra mim, coisa de morte mesmo é ver a Astrid Fontenelle, tão competente, sendo obrigada a fazer merchandising de jazigo no programa Melhor da Tarde. Fiquei constrangida por ela. Acho que se eu cruzar com ela em algum lugar, vou fingir que não vi.

Sou péssima andando de bike, péssima.Ando o suficiente para que ninguém me acusem de não ser capaz de me locomover com tão arcaico aparato. Mudo as marchas,ok, dou minhas pedaladas, mas sou muito fraca no tema.

Corro pouco,mas nado bem, o que dificulta um pouco a minha fantasia de ser tri-atleta. Sempre achei lindo o corpo das tri-atletas. Queria muito ter o físico da Fernanda Keller. Infelizmente ainda não descobri um método para ficar daquele jeito sem ter que gastar tantas horas praticando esportes.

Aqui em águas de São Pedro, o dia serve para o movimento e a noite, para o descanso. Já andei de bike, caminhei uma hora e meia e agora, já depois do lanchinho, estou aqui, dando um tapa no blogger. E tomando um chá de erva cidreira direto da horta.

O céu estava especialmente azul com nuvens cor de rosa, lindo, bem aquele céu de inverno na montanha.

Os cachorros dormem e eu, vou ver um filme.

Beijos,

Rosana

Quase meio dia. Pinta aquela dúvida, ir ou não ir para a academia? Rimar, rima, mas não adianta nada. Me faz lembrar a paródia que eu mesma fiz do ‘Mundo,mundo, vasto mundo, se eu meu chamasse Raimundo, seria uma rima e não uma solução. E provavelmente, eu seria sapatão’. Uma bobagem, eu sei, toda vez que eu penso em escrever isso, apago, coisa que talvez eu faça agora novamente. Mas eu estou resolvida quanto a este quesito, sou uma pessoa normal, como qualquer outra. Como todo mundo também comecei minha vida sexual aos 7 anos com minha prima! (Adoro essa linha, de um texto de humor para um stand up show que ainda não fiz e deixarei para os últimos anos de minha vida.)

Por falar nisso, tive uma ótima idéia para o fim da vida: vou passar os últimos anos da minha vida, dos 90 aos 95, editando. Fitas, textos, álbuns, etc. Editar requer tempo e concentração e acho que aos 90 estarei a uns 30 por hora, bem desacelerada.

Por ora, é hora, é hora, é hora, pique pique, rátimbum.

Ilha rá tim bum. E o autor real, o Flávio de Souza, assume toda a sua criação.

parabéns a toda nação.

rosana

Querido Leitor

Cheguei da caminhada de volta à chácara e enquanto ía para a cozinha meu marido ligou o rádio. Foi assim que

soubemos da morte do comandante Rolim Amaro. Fiquei estarrecida.Não apenas porque o conheci pessoalmente,

em várias entrevistas, ou porque acho seu sucesso admirável mas principalmente porque foi uma morte tão acidental

e justamente, no ar. Li na revista Veja que ele havia comprado umas 4 dezenas de aeronaves na Feira de Aeronáutica

que aconteceu há poucos dias em Paris. Tantos planos, tanta prosperidade e tudo termina assim, sem mais nem menos.

Se não podemos reverter a morte, pelo menos podemos relembrar através dela que a vida é para ser celebrada

a todo instante. E que não podemos perder nossos preciosos momentos com bobagens. Cada dia é uma jóia e deve

ser tratado assim.

Eu, quero agradecer o meu dia, a minha alegria, o fato de estar viva, de ter uma família deliciosa e de poder desfrutar

de tudo isso com saúde.

Ele sempre viveu cruzando o céu. Agora, vai voar como nunca voou antes.

Adeus comandante.

Boa viagem.

Rosana

Querido Leitor,

Minha alma está em férias. No mercado, não sabia a data certa para preencher o cheque e coloquei algum ontem recente que fizesse nexo.

O relógio serve para cronometrar alguma informação no campo do esporte ou tecnológico, de resto, não tem muita utilidade. Mais fácil dividir o dia em antes e depois do churrasco ou da caminhada. Ah, to indo pra uma delas, até a volta!

Rosana

O vírus do bem, eu acredito nisso.

Acabo de ler na capa do blogger uma nota muito bacana sobre uma mania viral que uma mulher teria lançado,

pagando um café expresso para o próximo cliente. Me deu vontade de fazer uma gentileza igual. Chegar no café

que frequento diariamente e deixar um café pago para o próximo que vier.

Acredito que esse tipo de bem viral realmente pega. Aprendi isso há muitos anos com o filme Dersu Uzala, em

que um velho deixava numa cabana deserta um pouco de comida para o próximo que aparecesse.

Boa idéia, né? vou tentar.

agora, estou em águas de são pedro e vou ver um filme. beijos!

rosana