Esta é a cara da primavera em Berlin, cerejeiras em flor, pessoas aproveitando os dias de sol no parque. Nos poucos momentos livres da viagem para trabalhar no Júri do The Bobs, da Deutsche Welle, fui com minha amiga @claireinparis até um mercado de pulgas, numa linda caminhada de conversas e risadas.
E quando eu digo que todo mundo vai pro parque eu não estou exagerando, não.
Em todo lugar os parques ficam lotados de gente, lindo de ver.
E, sempre que vejo gente no parque, lembro do famoso quadro de Seurat, domingo no la grand jatte.
Além de falar da vida, segredos da alma, Claire e eu rimos o tempo todo. Como não rir de uma loja de roupas para quem está em crise de personalidade?
E a rede de lojas Quem matou o Bambi? Mas, gente, não foi a mãe do Bambi que morreu? Bambi morreu? Quem matou o Bambi? oh, wait.
A Famosa Torre de TV. Sempre fico numa rede de hotéis (hotel mesmo, apesar do nome) chamada Motel One. É minimalista até no preço, apenas 69 Euros por dia. É simples, bonitinho, bom atendimento e tem o essencial, quarto limpo, cama boa, TV de Plasma e bom banheiro. Nada mais. Nem telefone pra falar com a recepção tem. Ah, e o café da manhã é bem gostoso e não tem doces, o que ajuda na dieta. Porque, olha, engordar na Alemanha é a coisa mais fácil do mundo.
Espia o café da manhã num hotel baratinho. Imagine nos 5 estrelas. Ainda bem que levei a balança portátil, sério.
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Publiquei muitas fotos no Instagram durante esses breves dias de muita aprendizado e emoção. Fui devidamente ciceroneada pelo amigo querido Carlos Albuquerque, brasileiro de Fortaleza radicado na Alemanha, culto e divertido, um parceiro e tanto no trabalho e na viagem. Aqui, a gente.
Foi o Carlos que me levou pra conhecer o atelier/loja do Mário Brandão, artista plástico brasileiro que morou muitos anos em Nova York e agora mora em Berlin. Olha que sensacional o anão ladrão que ele reconstruiu/recriou:
O Carlos acabou de mandar uma foto que o Mário tirou de mim, em frente ao atelier dele, num bairro super valorizado no momento, perto do antigo aeroporto de Tempelhof. Me espia:
Fotografei um monte de coisas, me maravilhei com tudo. Alguns exemplos:
-Os cadeados numa ponta sobre o Rio Spree, Love Locks, foto que queria muito tirar.
-O movimento de pessoas que fazem tricô e recobrem coisas nas ruas:
– O grafite de Anne Frank com um lugar pra você tirar sua foto ao lado dela, numa das muitas vielas de Berlin, escondidas nas áreas internas (hofs)
– A versão tropical do cachimbo de Magritte numa parede na rua.
– a expressão geral sobre amizades no facebook num mural
E além da beleza natural (parques, flores, gente), das atividades culturais (revisitei o Pergamon, passeei por feiras e lojas, conheci o bar Der Visionaire à beira do Spree, restaurantes), das experiências do dia a dia ainda encontrei a Ligia Fascioni (@ligiafascioni), amiga querida, conheci ao vivo a Talita Rhein (@diretodoalem), reencontrei pessoas queridas da DW e do Juri, dei boas-vindas aos novos jurados. Sem contar os passeios pela cidade. Olha a Talita e eu:
A Deustche Welle e a todos, meu muito obrigada por esta experiência de trabalho e de vida. Saudades desde já de todos vocês.
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