Dá inveja de ver os bichinhos, em outro planeta, assim, sobre uma manta de astros.
Dia: 2 de fevereiro, 2010
Oi, vizinho!
Álvaro José estreou blog no R7.
O blog está muito bonito e promete conteúdo com a griffe Álvaro José. Agora, mais do que blog, texto, conteúdo, o que deixou todo mundo sensibilizado é a simpatia do Álvaro. Ele é tranquilo, gentil, uma pessoa muito bacana.
Nada como uma boa vizinhança. 🙂
Gato vidente
Um gato que prevê a morte, que sente a morte se aproximando.
Você…acredita?
Dama de copas
Nada como uma boa bobagem para encerrar o dia de trabalho. Escolha sua foto, faça upload e coloque seu rosto numa carta de baralho ou nota de dinheiro. Várias opções de cartas e notas. Tem até 50 cruzados.
Adoro essas brincadeiras tolas com fotos. O site também tem umas estátuas, como a Estátua da Liberdade, mas gostei mais dessas.
Links:
QL Enquete
Estou testando o sistema de enquetes do Querido Leitor. Esta pergunta vale até o dia 4, 18 horas. Vou usar o recurso mais vezes. Que tal você participar agora, para testarmos a enquete e nossa presença na rede? Qual sua atividade principal, a que ocupa mais tempo? Você navega em busca de informação, faz pesquisas? Ou você usa a Internet mais para se comunicar? Você faz downloads e compras online? Usa a rede como forma de expressão? Vamos ver qual a resposta mais votada.
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Novidades
Sim, novidades no blog. Foto nova, horário nos posts! E muitas coisas novas ainda virão. Eu disse que teríamos tudo, que é só uma questão de saber esperar. O bom é que contamos com uma equipe muito legal, que atende todas as solicitações dos blogueiros. E, graças ao Flávio, atualizei minha Bio.
Feliz?
Eu estou!
PS – Obrigada a Kelen Paiva, que postou uma foto nossa na Campus Party!
E tirei foto com o Jader.
Oscar ao vivo
http://cdn.livestream.com/grid/LSPlayer.swf?channel=academyawards&autoPlay=false
O pão e o circo
Somos muitos seres humanos. Por sermos tantos, temos uma amostragem bem grande para tirarmos uma média. A altura média, o peso médio, a expectativa média de vida dos humanos para cada época. Temos também a média de comportamento, de linguagem, de atitude. A este conjunto de coisas medianas atribuímos o nome de normalidade. Como a média é uma entidade estatística,matemática e, portanto, irreal, não existe ninguém totalmente normal. Exceto a Sandy.
Sem querer explicar a piada, normal vem de norma, a regra. Por isso quem não acompanhar a norma é anormal, ou seja, exceção.
Acontece que cada pessoa é um microcosmo. E para cada tribo,grupo, seita, whatever,há um tipo de padrão de normalidade. Emos são magros e usam calça skinny? Então um emo gordo de calça de boca de sino (ainda se diz isso, por D’us?) seria uma entidade fora do normal. A imagem média do cientista é Einstein com a língua de fora e os cabelos desgrenhados? Então uma cientista bonita é fora do ‘normal’. Os exemplos são infinitos. A coisa, porém, é capciosa. O que é ser gordo? Certamente o conceito de gordo para uma top model de passarela é bem diferente do conceito de gordo em Tonga. No entanto, a Organização Mundial de Saúde tem lá suas funções matemáticas para calcular quem é obeso ou não. Ou seja, há uma definição mundial de normalidade. Nem preciso ser tão moderninha. Leonardo da Vinci já tinha suas proporções áureas para definir quem era ou não era belo.
Da Vinci. Foi bom eu mesma ter lembrado dele. Acho que o que buscamos, como normalidade física, pelo menos, é o corpo do homem Vitruviano (e da mulher também). Este desenho do século XV mostra exatamente as proporções do corpo humano.
E onde entra o circo? O circo, desde sempre, vive do anormal. A mágica que foge à nossa lógica e compreensão, os trapezistas que desafiam a gravidade, os animais que eram explorados e maltratados até que perdessem suas características naturais e se tornassem ‘humanoides’. Quanto mais freak o circo, maior a gama de artistas fora do comum. O homem-elefante, Songa a mulher barbada, o homem mais alto, o mais baixo. Por um lado as pessoas muito fora do padrão sempre tiveram no circo uma forma de sobriver. Por outro, quem sempre se valeu da deformidade humana para enriquecer é o dono do circo. Mas os donos de circo dizem que a culpa é do mercado. O público gosta, eles oferecem. Não deixa de ser um argumento.
O tempo passou e o circo da idade média mudou. De lugar. Hoje as anomalias não vão apenas para o picadeiro, vão pro palco, pro estúdio, pras telas. E para o livro dos Recordes. O livro dos Recordes é um recorde em si, um recorde de vendas. Sempre achei isso uma coisa de tonto, mas quem sou eu para contrariar a maioria? Uma aberração?
O circo da TV, iconizado por Chacrinha, o primeiro a assumir sua condição de palhaço sem disfarces, continua até hoje. O ser humano não mudou nada. A gente continua com a mesma postura diante do insólito, do diferente, do anormal. Somos atraídos por tudo isso. E foi nesse contexto que surgiu o personagem ET.
Meu amigo Renato Kartalian era amigo de infância de Cláudio Chirianian. Ambos são de ascendência armênia, o que é percebido pelo ‘ian’ do final.( Como em tantas outras línguas, o sufixo ‘ian’ significa filho (ou oriundo de).Como o ‘son’ inglês em Jonhson, como outros sufixos patronímicos como O’, Mac, etc. ) Cláudio virou ET. Acho que isso já diz tudo.
Ele viveu, sobreviveu, chegou à TV por causa de sua condição. Nesta madrugada ET morreu. E vai voltar a ser usado, comentado, no nosso circo diário. E não adianta culpar os outros. Somos nós que consumimos isso, portanto, temos que olhar no espelho antes de apontarmos o dedinho para os outros.
Eu poderia falar mais meia hora sobre o conceito do dono do circo explorador com sua aberração de caráter. Mas seria imbecil. O mundo médio é assim. O mundo médio gosta do freak. O mundo médio é tosco. O brasileiro médio quer ver o outro se dar mal, quer se sentir melhor à custa da deformidade alheia, da miséria alheia, da dificuldade alheia. O telespectador médio gosta de ficar imóvel em seu sofá, chamando de feio pessoas mais bonitas do que ele, xingando de gordas mulheres mais magras do que ele. O consumidor médio de mídia gosta de dizer que adora o culto mas gosta mesmo é de consumir o trash. O consumidor médio quer isso, um mundo medíocre (sinônimo de médio, mediano!) que lhe dê a sensação, ainda que falsa, de ser superior. O ser humano médio quer ser MELHOR que os outros. Por isso, ele sempre vai dar audiência para tudo o que for anormal: para que ele o normal seja ele.
Conclusão óbvia? O homem médio quer pão e circo. Mas, como pão engorda e a obesidade assola o planeta, vamos continuar só com o circo mesmo.
Ainda bem que o homem médio não existe.
Tudo reservado
Recebi outro email da NASA:
- The days’ events will begin at 8 a.m. CDT at Space Center Houston
- The day will consist of presentations, lunch, a tour of the Johnson Space Center and a “Meet and Greet” at a local establishment at 5 p.m.
- A full itinerary will be sent Wednesday, February 3.
- Here’s a list of suggested places to stay in the area.
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